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sexta-feira, fevereiro 19, 2010

pequena história


Que ressuscitaste em mim
Quando me obrigas à recordação ?
Os passos corridos não podem ser os mesmos,
Os mesmíssimos que demos,
Livres, directos e alegres, sem obrigação.
A liberdade era singular, nossa e incógnita,
E os segredos eram tão poucos
Que nem sobrava tempo. Lembras ?
Como latejava o sangue que antecedia Abril
E nem sonhávamos, que pueril,
Nos nossos beijos e na Amizade,
Riqueza estravazada.
Que tardes soalhentas, que Tejo, que verdes,
Que abençoadas magias de mãos.
Que bom é a memória
Da pequena história,
Hoje recordada.


Maria Teresa Góis

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